segunda-feira, 8 de agosto de 2022

Inúmeros prazeres cativados em berços

Aquilo que João não sabe oque, Joana tbm não saberá. Seres que eram normais mas já não são.

Mas são muito espertos. 


Mas do que se sente só nós sabemos. E quando não sabemos ao certo, como o outro saberia?


o mais importante: Vão

Descobrir que se amam.


Jao, uma hora você descobre, mesmo confuso.

E isso tão bom acarreta avalanches de

Ideias.

suas vidas estão para acabar e não sabem.

Mas você que agora lê, há de saber

E não poderá fazer nada.


É um casal.

Que antes amigos.

Desconbriam o amor em um

Lugar que outrora foi seus lares.

Eles vão se sentir vivos e felizes por mais 5 minutos.


Não valia mais que o que sentiriam?


Não sabiam o quanto tempo em terra tinham. Não pensavam. Apenas eram.


Só sentiam felicidade e, assim, aprenderam como se domina qualquer outro sentimento.



Que bom que João riu daquele seu jeito torto antes de morrer.


Simultânea e recíproca tristeza de todos aqueles que se privam desses pequenos e fortes momentos aleatórios de felicidade. 

Que são, se não o motor da vida, o combustível dela.

Estes que  crescem em uma vida morta que ironicamente por se o que era, já estava morta.


Lamentavel certas perdas, esse trechos escarraddos e declarados a quem esta a ler ou ouvir, e, abraçados a uma parcialidade  “empática” da sociedade e devidamente imoral,  tal como Este ser humano que se esconde em Meio toda a escória mundana vos escreve.  

Este, corrompido e íntegro, reservado e verborrágico que - nesse momento- com uma marreta, detém um golpe em suas canelas , e você imerso  na finalização desse texto nem sente a dor com toda sua intensidade.

Você não voltará andando pra casa hoje.

Daqui uns anos você batera sua perna em uma mera cadeira de plástico. Bem na canela. 




E isso doerá como se você não conseguisse voltar pra casa andando.


Você não voltará.



Tato ou Thalles Ropelle.

sábado, 18 de julho de 2020

o tempo é rei 1. perfeição

A perfeição existe.
Exclusivamente ali.
E, provavelmente, por menos do que conhecemos por milésimos de segundos.
Começa, é, acaba.
Outra nova vem. Ou, outrora, É e já foi.
O tempo inibe qualquer constância.
Nada perdura.
O perfeito não existe por si.
Não se vê, afaga, tampouco possui.

A perfeição é temporal.


Tato

terça-feira, 7 de abril de 2020

Tinha iogurte no banco do carro

“Entra, fica a vontade que a gente dá um pulo lá e saca dinheiro. Aproveito pra por gasolina.
Como você chama?
Sabe, dizem que quando nossa vida não tá boa tudo envolta reflete caos, meu filho queria muito iogurte e quando peguei pra ele voou no banco e é por isso que tá assim, que saco.
Mas nossa, ele é tão fofo, é minha vida.”


Pera lá, que bom que o banco tá pintado de rosa sabor morango, esse iogurte no estofado é o que rege a vida. Sem ele nossa conversa séria só por mais uma banalidade cotidiana.
Agora não. Há algo que se falar, se contar, a vida é vida por isso. Que bom que caiu.


Ropelle.

quinta-feira, 26 de março de 2020

genocídio no tabuleiro

O bispo grita por uma liberdade já existente.
A liberdade deste matará peões.

A rainha grita por sobre os peões.
O rei grita.

”Protejam o rei” alguns peões gritam.

O rei não sairá do lugar. Onde já se viu por sua vida em risco?
A rainha não sairá do lugar. Onde já se viu por sua vida em risco?


“SAIAM DO LUGAR BANDO DE VAGABUNDOS, VOCÊS ESPERAM QUE ESSA PARTIDA DE XADREZ SE FAÇA SOZINHA?”, gritam o rei, a rainha e o bispo.

Vendo tudo do alto, a torre grita: “se saírem do lugar, morrem, e se não morrerem já, outros irão morrer por vocês que saíram!”.

“CALA BOCA, TORRE DE BOSTA, VOCÊ É VAGABUNDA E NÃO QUER SAIR, O REI TÁ CERTO, TEMOS QUE IR”.

E assim foi se a partida. Não houve vitória de nenhum lado.

Sobraram duas peças pra cada lado, mas ufa, pelo menos o tabuleiro não quebrou.


Ropelle.


domingo, 22 de março de 2020

Inchado de dormir

Odio de novo.

O sentimento de hoje é ódio.
Reli muita coisa do blog esse dia, encontrei respostas como num filme que um cinéfilo assiste achando as mensagens que o diretor que diz passar, quando antigamente só o via sem fazer ideia destas.

O q ué estava por vir estava ali, bem explícito na verdade.
Eu não tinha, talvez, habilidades ou conhecimentos necessários pra ver,

Então voltei a escrever, pro Thalles do futuro entender.
Hoje sei que o Tato vive junto a mim.
Mas acho que essa frustração é o Thalles, e o Tato só alimenta o ódio.


Eu dormi até as 15h sem ter produzido ou rendido nada na noite passada.
Eu to inchado de dormir e odeio isso.
Ainda por cima to na casa dos outros, estes que me olham com repulsa e alimentam minha vergonha.


Que merda não ser bem recebido e só se estar em um lugar onde se é desprezado por que há uma pessoa que o Thalles se importa. Que o Tato não me tire a paciência por estar sofrendo.



Ropelle

segunda-feira, 20 de março de 2017

eterna ignorância

a cada dia que passa, a cada coisa que aprendo, me sinto mais ignorante.

domingo, 19 de março de 2017

eu não eu

O impossível é ser aquilo que não somos.

Não sei como mudar, crescer, evoluir, se não a passos de formiga. Errando diariamente.
Eu erro erros que não cabem a mim errar. Cometo crimes que não tenho controle e assim
perco aquilo que mais me importa.
Em minhas mãos carrego o sangue daquilo que mais amei e cultivei.
Construo diariamente planos para não ser mais eu, me adestro tanto que consigo em boa parte
para assim crescer  e ser alguém melhor.
Eu daria tudo pra ter o poder de não machucar os outros.
Sofro tanto em não gerar dor e assim mesmo torno esse pesadelo uma realidade cotidiana.
Eu surto por não conseguir dar o melhor em algo fará dos meus futuros anos, os que eu queria.
Eu já sofri muito.
Mas eu quis esse sofrimento. Agora, nem mais sofrendo pareço obter êxito em trazer sorrisos.

A história sempre há de se repetir. O demônio vive em mim. Não há solução.
Eu sou assim, ou parte de mim que não sou eu, é. E não há de haver felicidade plena àquele que tentar conviver com o eu não eu.

ropelle

sábado, 18 de março de 2017

é como sentir o pingo de chuva, chamá-lo de pingo de chuva e deixá-lo molhar sua mão enquanto você o observa

peço àqueles que estão lendo que ignorem as postagens anteriores assim como ignorarão essa daqui um tempo.

Eu voltei a ter paranoias.
Duvidei hoje sobre estar vivo, sobre estar vivendo. Cai em dúvidas profundas e desnecessárias acerca do viver, do amar, do sentir.
Raspei meus pés descalços sobre o asfalto de uma tarde chuvosa. Refletia ridícula e incessantemente sobre o que é aquilo molhado entre meus pés, e como - mesmo sabendo fisicamente - o que era a água ou a rigidez das pedras. Refletia sozinho como aquilo podia ser real e como aquilo era tão real que eu havia esquecido que existia.
Eu senti com os dedos a textura da porta do carro e prendi no toque sutil que não me levava a conclusão nenhuma, só me fazia sentir aquilo e rir. Achava engraçado como era ridículo o que eu fazia e de como eu pensava por quais lugares aquela peça passou até chegar ali, e eu só passar a mão nela, ignorando o caos que me rodeava.
Minto, o caos não me rodeava, afinal tudo acaba dando certo externamente. O caos está nessa cabeça idiota.
Eu voltei a ter paranoias.
Eu estou perdido. Duvido a cada dia da minha existência e brigo comigo enquanto grito que estou vivo. Eu não sei o que é viver, e venho trombando com pessoas que não concordam com o que um dia pensei ser viver.
Além de estar amadurecendo - talvez - tardiamente; ou ainda seja caso de nunca achar que amadureci o suficiente, como que sempre vou ter a aprender, e que assim não vou saber como é viver.
Eu não sei o que é amar. Coisas que acho que faço por amor talvez não sejam coisas de amar. Talvez as pessoas sejam tão diferentes que eu me assusto e amor não é amor.
Eu tenho medo de ficar só. Eu não sei o que é ficar só;  tenho amigos, família e namorada.
Eu entrei em paranoia por que todas essas - e outras - perguntas vieram com dilemas em um momento que eu duvido de tudo e com isso não chego e nada.

São paranoias e reflexões que não chegam em lugar algum, mas que eu insisto em tê-las.

Eu me perco. Sozinho. Comigo mesmo.
Algumas coisas devem ser mais simples, não?

ropelle

sábado, 15 de fevereiro de 2014

amor

amor.

Amor de amigo, de irmão.
Amor daquela pessoa que você nunca trocou uma palavra.
Amor de uma vida, de uma semana, de uma hora.
Amor de verão.
Poliamor.
Amor de mãe.
Amor de namorada.
Meio amor.
Amor de amigo mesclado com atração física.
Amor com sexo.
Amor com sexo, carinho.
Amor com sexo, carinho, amizade.
Amor.
Roma.
Amor pode ter qualquer forma, qualquer idioma, escrita, fala.
Amor não pode ser uma palavra como amor.
Amor pode ser qualquer amora.
Amor pode ser cereja.
Amor não é homem e mulher.
Amor não é mãe e filho.
Amor não é mulher e mulher.
Amor não é jovem, não é velho.
Só o amor é o amor e ainda assim, não sei se posso chamá-lo de amor.
Até amor de ponta cabeça ainda é amor.

Ropelle.

quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

reflexões cruas da madrugada

Sabe, eu as vezes penso "eu devia ser que nem ela, viveria melhor" mas dai penso logo em seguida se você sente realmente momentos de felicidade. Quem sou eu pra dizer o que é ou não, mas eu sei pelo estado que me encontro as vezes o quão feliz foi.
Dai penso que não, muitos acham que sentem, mas só estão preocupados com outras coisas da vida. E se tem uma coisa de que não vou me arrepender quando morrer é disso... Pq eu tenho certeza que alcanço os ápices dos momentos de felicidade. Não uma mentira pra ser mais um "feliz".