terça-feira, 7 de abril de 2020

Tinha iogurte no banco do carro

“Entra, fica a vontade que a gente dá um pulo lá e saca dinheiro. Aproveito pra por gasolina.
Como você chama?
Sabe, dizem que quando nossa vida não tá boa tudo envolta reflete caos, meu filho queria muito iogurte e quando peguei pra ele voou no banco e é por isso que tá assim, que saco.
Mas nossa, ele é tão fofo, é minha vida.”


Pera lá, que bom que o banco tá pintado de rosa sabor morango, esse iogurte no estofado é o que rege a vida. Sem ele nossa conversa séria só por mais uma banalidade cotidiana.
Agora não. Há algo que se falar, se contar, a vida é vida por isso. Que bom que caiu.


Ropelle.

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